domingo, 13 de janeiro de 2008

Tecnologia em pró do meio ambiente

Aumento da temperatura em 4 graus, períodos de estiagem prolongada, estaguinação de alguns produtos agrícolas, mais fome e miséria. Estas são algumas conseqüências previstas a partir do aquecimento global que vem a cada ano se consolidando como o grande meio apocalíptico. Na última postagem transcrevi 50 ações que cada um de nós pode fazer para combater o avanço do aquecimento da terra. Ações totalmente exeqüível que passa apenas pela reeducação e mudança de hábito, é o que em educação ambiental chamamos de: “agir local e pensar global”. Mas também há grande esforço cientifico e tecnológico para o combate ao aquecimento do planeta.

Na última semana o “Big Boss” da GM declarou que em breve os carros serão eletrônicos e ecológicos, e ao descrever as mudanças chamou atenção para o sistema de automação que equilibrará a emissão de poluentes e a adoção de hidrogênio e energia elétrica como combustíveis. A adoção do hidrogênio como combustível é extremamente positiva na luta contra o aquecimento, pois, diferente dos biocombustíveis, tão alardeado pelo governo brasileiro, ele não emite nenhum gás para o efeito estufa. Após sua queima nos motores há a liberação de vapor d´água para a atmosfera.

Outra iniciativa vem da Holanda onde uma empresa desenvolveu uma técnica para utilizar o calor armazenado no asfalto das estradas e estacionamentos para aquecer casa e escritórios. Esta iniciativa é muito significativa para os países europeus, pois em sua grande maioria a energia é gerada a partir de termo elétricas que são poluidoras natas.

Na China o governo proibiu o uso de sacolas plásticas gratuitas com a intenção de fazer com que os chineses voltem a utilizar bolsas de telas e cestas para fazer compras. Esta medida vem de encontro à realidade de três milhões de toneladas de resíduos plásticos por ano gerado no país.

Desta forma fica claro que a saída para combater o aquecimento global além de política é tecnológica. Porém o preço é alto e falta vontade dos dirigentes para assumi-la. Entretanto já há algumas iniciativas de governos e corporações voltadas para o incremento tecnológico no combate ao aquecimento do planeta.


Roberto Almeida
Especialista em Gestão Ambiental.

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