As Intermitências da Morte

Por hora tenho me dedicado a uma prática que a tempos não fazia: Ler um bom livro. E para marcar minha retomada à literatura escolhi o escritor que tenho muita admiração pelo estilo literário que adota. Com um "que" de sarcástico e irônico porém com profundas reflexões e crítica à sociedade, José Saramago crava mais um excelente livro: "As intermitência da Morte".
Sua frase inicial "No dia seguinte ninguém morreu" é ponto de partida para ampla divagação sobre a vida, a morte, o amor e o sentido, ou a falta dele, da nossa existência.

Este é um livro que recomendo.

Imaginem a suspensão da morte. Vida eterna. Ninguém mais morre. Qual seria o impacto do fim da morte sobre a economia, a politica, a religião, a moral e ética...

"Sem a morte não há ressurreição, e sem ressurreição não há igreja" (trecho do diálogo entre as pesonargens: Primeiro-ministro e Cardeal, em meio a crise provocada pela falta de morte no país).

As intermitência da morte - José Saramago, Ed. Companhia das Letras.