quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Política Externa

Estamos em um período efervescente da política externa brasileira com o atual governo invertendo as direções, porém com o rumo ainda baseado na terrível lógica capitalista. Mas mostrando que quem tem o maior reator nuclear da terra (o Sol), à sua disposição, a maior quantidade de biomassa e terra aráveis disponíveis do planeta, a maior biodiversidade do mundo e um povo versátil e multi cultural, não pode ficar subalterno a política externa imposta pelos Estados Unidos e União Europeia.

Nos últimos dias a maior estatal brasileira e umas das maiores petrolífera do mundo, a Petrobras, anunciou a descoberta de uma reserva de petróleo que vai aumentar em 50% produção brasileira. Tornado o Brasil um dos 10 maiores exportadores do gênero no mundo e criando a expectativa de entrada para o seleto grupo dos países que definem a política energética no mundo.

Uma vez consolidada esta posição brasileira no cenário mundial, é necessária a mudança de postura subalterna à política estadunidense. E isto tem sido demonstrado na opção brasileira de desenvolvimento de um comércio com a África, a Ásia e com os países Latino-americanos. Os Estados Unidos, adotando posturas de quem está incomodado e com uma inflação interna preocupante, tenta impedir o estreitamento dessas relações. Minando, de várias forma, ora fazendo acordos bilaterais com alguns países que compões o bloco do mercosul, ora aplicando, através das suas capachos organizações internacionais, sanções comerciais aos chamados países de economia emergentes.
Nestes termos é extremamente importante figuras como Chaves, Evo, Lula e até mesmo Kirchner, entre outros que tem surgido. Eles têm soerguido e resgatado o valor do continente sulamericano que antes era simplesmente subjugado pelo poderio do dinheiro pintado dos Estados Unidos - Pintado por que não tem valor real, eles não tem petróleo e nem biomassa, Chaves e Evo têm tomado ações de resgate do patrimônio do povo que foi usurpado pelo bloco dominante e entregue a preço de banana pela elite de seus países. Ocorre que na Venezuela, durante décadas, a elite corrupta do petróleo entregou as riquezas para o G 7, e embolsou os dividendo. Chave é a resposta do povo da Venezuela a tudo isto.
Olhando os fatos, concordo com o presidente Lula quando saiu em devesa do seu par Venezuelano no episódio com o Rei da Espanha, quando este mandou o presidente da Venezuela cala-se. O que não dá é para concordar com simploriedade que a imprensa coloca o fato de que Chaves e até o Evo são anti democráticos. Chaves Foi eleito pelo voto do povo, sofreu um golpe e voltou ao poder, realizou vários plesbicito e consulta popular, tem submetido as sua proposta as instâncias parlamentares. E isto são requisitos de democracia. Não estou aqui defendendo as proposta de Chaves para se prolongar no cargo ou ter super poderes. Estou apenas dizendo que ele tem efetuados os conclames democráticos mas do que qualquer outro líder atual no mundo.
Neste cenário de formação de novos blocos econômicos o Brasil tem o principal papel a desempenhar, devido o seu grande potencial energético limpo. E agora com a nova reserva de petróleo descoberta na bacia de Santos. Precisamos reforçar esta nova conjuntura com ações cada vez mais efetivas, porém com a opção preferencial clara pelos povos da América e em detrimento a sustentabilidade do planeta terra a brindo espaço à construção de um sistema mais justo com amplitudes globais.

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