domingo, 2 de dezembro de 2007

Ameaças à Amazônia Brasileira

Vemos no cenário mundial constantes guerras todas voltadas para o controle do petróleo, pois este, hoje, é mola propulsora da economia mundial. Mas o prognóstico mais favorável diz que ele está com os dias contados lhe restando apenas 50 anos de prospecção. E quando realmente acabar?

O grupo dos sete países mais ricos do planeta, G7, já começou há muitos anos a por em prática o plano de domínio de fontes energéticas alternativas ao petróleo. Neste plano o controle da Amazônia é o ponto chave. Como já havia escrito em outro artigo. Na Amazônia encontramos a maior biodiversidade planetária. E, nos próximos anos, quem detiver o controle deste tesouro natural terá o controle do mundo.

O plano de dominação da Amazônia já é orquestrado de forma maestral. Eles trabalharam primeiramente a opinião pública internacional. Onde chegou a publicar livros didáticos colocando a Amazônia com área de interesse internacional ignorando assim, a soberania brasileira sobre a floresta. A mídia internacional tem uma campanha constante de difamação do poder público brasileiro para assim disseminar a idéia de que somos incapazes de administrar tão rica floresta. Casos como as constantes corrupções, o desmatamento, os conflitos com povos indígenas são pontos explorados pela mídia internacional. Mas a mídia brasileira também tem seu papel de extensão desta campanha e o assume de forma brilhante, reproduzindo o discurso dos lacraios internacionais.

Os EUA, Japão, Alemanha e outros, mantêm núcleos avançados de pesquisas dentro da floresta e já patentearam todas as espécies nativas. Eles definem quem e a que hora podem entrar na floresta. Fazem bioprospecção, extraem as riquezas minerais e irão em breve, anunciar a descoberta, talvez até utilizando a Petrobras, de mais uma reserva de petróleo agora na Amazônia, tal como aquela que foi descoberta na bacia de Santos.

Dentre as várias ameaças à, já não mais nossa Amazônia, temos: A questão das demarcações das terras indígenas, que pode claramente ser o objeto utilizado pelo G7 para invadir militarmente, se é que é necessário, a Amazônia. Alegando a libertação de povos subjugados. E isto não seria inédito na história imperialista desses países. Também a ausência militar brasileira na região. A atuação inescrupulosa das ONGs financiadas pelo G7 que tem o livre acesso ao território e lá se apoderam do patrimônio biológico praticando a biopirataria do ecossistema amazônico.

Assim sendo cabe ao governo brasileiro definir políticas claras e efetivas para o desenvolvimento sustentável da região. Preenchendo os espaços onde deixou, por anos, sem atuar, como por exemplo, o científico que ficou a cargo dos gringos que por lá se fixaram com a aquiescência dos governos sobre pretexto de questões humanitárias.
Roberto Almeida

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