Há poucos dias tive uma conversa interessante com uma amiga evangélica sobre vida e fé. Em meio a várias citações bíblicas, que aliás funciona como vírgula para os evangélicos, ela pontuavam a função da mulher no casamento.
Chegava a ser embriagante a forma que ela colocava necessidade de submissão da mulher ao homem. E a cada frase destacava uma passagem bíblica que a justificava.
Há uma certa altura da conversar comecei a colocar minhas opinião, que em quase tudo era discordante da que ora ela apresentava. Neste momento fui travado com uma interjeição frasal de espanto.
- Ora, então foi isto que você aprendeu no seu curso de teologia!
Neste momento sentir a necessidade de resgatar o conceito libertador de teologia. E fui conduzindo a discussão para uma reflexão da nossa prática e comparando-a com a nossa fé, com a coerência a proposta de Jesus Cristo. A isto chamei de Teologia.
Teologia não é para estudar anjos e nem mobiliária do céu. É a reflexão da nossa prática a luz da proposta de Jesus Cristo.
"Teologia é ato segundo, isto é, vem depois da prática"(Gustavo Gutierrez).
Chegava a ser embriagante a forma que ela colocava necessidade de submissão da mulher ao homem. E a cada frase destacava uma passagem bíblica que a justificava.
Há uma certa altura da conversar comecei a colocar minhas opinião, que em quase tudo era discordante da que ora ela apresentava. Neste momento fui travado com uma interjeição frasal de espanto.
- Ora, então foi isto que você aprendeu no seu curso de teologia!
Neste momento sentir a necessidade de resgatar o conceito libertador de teologia. E fui conduzindo a discussão para uma reflexão da nossa prática e comparando-a com a nossa fé, com a coerência a proposta de Jesus Cristo. A isto chamei de Teologia.
Teologia não é para estudar anjos e nem mobiliária do céu. É a reflexão da nossa prática a luz da proposta de Jesus Cristo.
"Teologia é ato segundo, isto é, vem depois da prática"(Gustavo Gutierrez).
Um comentário:
Oiii Amigooo!!! Como vc tá?????
Que bom que vc voltou a postar, fico feliz!!!
Achei interessante esse assunto e resolvi expor o que acho!
Talvez ela não tenha tido sabedoria o suficiente para explicar o que Deus fala sobre a mulher no casamento. Muitas pessoas, e isso incluem os próprios evangélicos, distorcem o que Bíblia, que é a própria voz de Deus, fala. A Bíblia é o livro mais perfeito que existe em toda a terra, mas não é fácil entendê-la. Muitas das vezes se faz necessário ser batizado no espírito santo para poder compreender o que determinado versículo diz, por isso muitas dúvidas só conseguem ser desfeitas com pessoas que vivem para pregar o evangelho (missionários, pastores), e tem muitas coisas que Deus cita no velho testamento que logo posteriormente no novo testamento Ele retifica. Não podemos nos prender a um único versículo, mas vários, porque um completa o outro. Muitas pessoas lêem partes da bíblia e acham que Deus, sobre determinado assunto, só falou aquilo, e acabam pregando erroneamente. Com relação a submissão, Efésios 5 inteiro mais parte do capítulo 6 ensina que a submissão da esposa não é tirânica como muitos costumam dizer, mas segue o exemplo da submissão do Senhor Jesus ao Pai. Tudo que é decidido no lar tem de ser feito com harmonia e concordância. A submissão da esposa ao marido, por exemplo, não provém do fato dele ganhar mais dinheiro que ela, ou ser o provedor da casa. Em 1 Coríntios 11.7-9, a Bíblia ensina que o homem tem autoridade na família por ter ele sido criado antes da mulher (veja também 1Timóteo 2.12-15), ou seja, é o marido que representa a família diante de Deus. Só que essa responsabilidade, por causa do pecado, transformou-se em dominação, coisa que Deus nunca planejou nem aprovou. Tanto que a ordem divina aos maridos é que estes amem suas esposas, assim como Jesus amou sua Igreja (Ef 5.22-31) e que devem tratá-las como vaso frágil, ou seja, com desvelo e carinho (1 Pe 3.7). No próprio texto de Coríntios, o Espírito Santo ensina que, se por um lado a mulher provém do homem, este também vem da mulher (a sua mãe), e ambos de Deus, ou seja, diante do Senhor todos são absolutamente iguais (Gn 1.27). Em resumo, o homem não é mais importante que a mulher, nem vice-versa, mas tem responsabilidades específicas diante de Deus. Nunca devemos esquecer que Deus é perfeito, e a sua própria palavra diz que Ele não é Deus de confusão (1 Co 14.33).
Abraçosssssss
Carina G Lima
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