Conheci a obra de Saramago em 1998 com o prêmio Nobel de literatura. Na época cursava o 1º ano de Letras. Envolvi-me de forma plena com a obra e a história de vida e conquista do escritor. Na faculdade comecei a apresentar minhas crônicas nas aulas de literatura e por tentar, apenas tentar..., usar tanto uma das maiores características do escritor: a (des) construção literária, logo me apelidaram de Saramago. Isto era algo que me deixava vangloriado.
Ontem ao receber a notícia da sua morte me senti um órfão literário.O mundo perdeu um grande mestre da literatura e a língua portuguesa o seu justiceiro. Pois apesar de Camões e Machado de Assis só em 1998 o Nobel fez justiça a nossa “Flor do lácio”.
Ontem ao receber a notícia da sua morte me senti um órfão literário.O mundo perdeu um grande mestre da literatura e a língua portuguesa o seu justiceiro. Pois apesar de Camões e Machado de Assis só em 1998 o Nobel fez justiça a nossa “Flor do lácio”.
Saramago foi um craque com a caneta na mão. Ele conseguia (des)construir de forma impar os personagens mais sólidos da história mundial. Fez isto com Jesus Cristo em “O evangelho segundo Jesus Cristo” e com Deus e a bíblia em seu último livro “Caim”. Porém realmente espero que este brilhante escritor, que nos faz pensar profundo em seus livros sobre os valores humano, que este comunista e ateu, ao encontrar com Deus baixe a cabeça e diga-o “eu fui as linhas tortas da sua escrita”.
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